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9.2.12

Um passo na direção certa.

Janeiro se foi, fevereiro chegou e o meu inferno astral veio subindo a ladeira cada vez mais! Já ouvi falar muito sobre esse tipo de coisa, mas descobri recentemente que inferno astral acontece pelo menos um mês antes do seu aniversário. Então, vocês podem imaginar a minha situação já que o meu aniversário está chegando e tudo de ruim está liberado para acontecer antes do dia em que eu vim para esse mundão. 

Eu comecei o ano com o maior otimismo que alguém como eu pode chegar a ter e olha... Não é fácil. Não é fácil porque a criatura aqui nunca foi de praticar otimismo exagerado. Pode ser uma ignorância sem tamanho, mas quando decido me tornar uma pessoa melhor, filtrar os meus sentimentos e pensamentos para deixá-los menos pesados, algo ruim acontece. É sempre algo que chega para foder de vez a minha estrutura. 

Eu nunca fui muito equilibrada. Sou toda errada, minha vida é um caos e eu adoro dramatizar tudo. Para vocês entenderem melhor, o fato é que eu perdi boa parte dos meus supostos amigos, afastei alguns filhos da puta da minha vida, o meu relacionamento acabou e a minha tia está internada na UTI depois da descoberta de um tumor no cérebro. E sabe o que eu fiz? Fugi para Cabo Frio para deixar esses problemas de lado e dar inicio a uma fase nova. Sentar na beira do mar, ler um bom livro, respirar o ar, sentir o sol, ver pessoas novas e sentir a energia boa tomando conta. 

Cabo Frio foi um ótimo recomeço. A viagem caiu perfeitamente bem e me deu novas motivações. Não digo isso da boca pra fora porque tudo funciona assim: Perdemos pessoas ao longo da vida. Sempre iremos ter o coração partido por alguém, sofremos com a dor alheia e então damos um jeito de aprender a lidar com a nossa. 

Simples, mas não fácil.

Eu não irei mentir para vocês. Eu sinto cada dia mais pelos últimos acontecimentos, mas o que todo mundo espera é que eu fique de mimimi reclamando da vida e tentando achar um culpado. Sabe, nem tudo tem um culpado. As coisas tomam o seu rumo e eu não posso simplesmente parar a minha vida por causa de um coração partido ou algumas pessoas que não me faziam muito bem. Eu não vou me isolar e me esconder. Não vou ficar sentada procurando uma resposta para tudo.

Acabou? Acabou. A-ca-bou! Espera porque ainda vou fazer muita piada sobre isso um dia. Eu sou assim, pratico auto-bullying. Faço piada sobre mim mesma e adoro dar risada sobre os acontecimentos ruins que me acontecem. Tudo será uma eterna piada e o que me resta é rir disso tudo para não tornar as coisas um pouco piores.

O legal é dar início à coisas novas, procurar se reconstruir e deixar as lamúrias para depois por mais que isso seja um clichê barato. A minha viagem foi ótima, tive bons momentos e de noite eu tentava dormir rapidamente para viver mais um dia. A cidade era linda, cheia de pessoas bonitas e a verdade é que eu não queria voltar para casa nunca mais. Eu estava até pensando em viver por lá mesmo, encontrar um novo amor, me decepcionar de novo e então mudar para outro lugar. O problema é que o Rio de Janeiro é viciante, lá tudo é mais belo e tudo é mais feliz. Eu viveria numa boa naquela cidade. ♥

Entendeu como funciona? Se for preciso mudar, todo mundo irá querer. Todo mundo sempre estará disposto a melhorar. E eu que sou toda errada, estou dando um passo na direção certa e só preciso dar mais um milhão deles. São um milhão? Mas logo serão tão poucos que eu nem irei mais me preocupar com a quantidade.

É que todo mundo adora causar pânico. Todo mundo adora uma lamentação para ser chamado de coitadinho. Coitadinho é o caralho! Eu não quero pena, eu quero é sair da merda e viver minha vida. Não quero desanimar, não quero deixar de amar e não quero deixar de conhecer pessoas. Tristeza todo mundo tem, aceitar ela é outro papo. Mantém o sorriso que tudo vai se ajeitando.

É ser diferente, mesmo que lá no fundo todo mundo seja igual.


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