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7.12.11

Changes...

Uns dizem que mudanças são algo ruim, outros dizem que são algo bom. De qualquer maneira, mudanças são precisas em um determinado momento da nossa vida (Ou não).

Andei pensando nesses dias em fazer algumas mudanças por aqui. Uma pequena reforma. Não que eu não esteja feliz com meu blog, muito pelo contrário, sou muito feliz com ele, mas digamos que não é sempre que eu tenho paciência ou palavras para escrever. E eu sei que não devemos forçar nada, nem sempre estamos satisfeitos. Então tive a ideia de mudar um pouquinho a dinâmica por aqui e deixar as coisas um pouco mais naturais, alegres e quem sabe... Interessantes.

Decidi depois de pensar muito em fazer uma certa mistura de posts. Eu adoro escrever textos e falar sobre vários assuntos, sejam eles sobre mim ou sobre qualquer outra coisa. Escrever é uma das coisas ótimas que eu descobri sobre mim mesma, pois nunca imaginava que seria capaz de me interessar pela escrita.

Então resolvi misturar essas duas coisinhas: A vontade de escrever e mudar.
Irei de vez em quando fazer alguns posts mais pessoais. Sobre coisas que eu gosto, sobre os meus dias, minha vida, minha rotina... Quem sabe? Tenho várias ideias e quero colocá-las em prática. 

Isso será ótimo quando eu não estiver com tanta inspiração para falar sobre coisas mais sérias e espero que vocês não me julguem por isso, pois já vi tantos blogs por aí mudarem os seus estilos pelo menos umas cinco vezes desde que foram criados e eu não acho isso ruim. Acho ótimo, pois busco inspiração em muitos e admiro todos eles.

Sei que o blog é meu e eu posso fazer dele o que eu quiser sem precisar comunicar nada, mas entendam, eu quero e me acho no dever de dizer.
"Mas, Yasmin... Por que você não cria outro blog só para isso?" . Primeiramente, eu não quero. Não me interessa ter outro blog nesse momento e seria no mínimo um pouco trabalhoso cuidar de dois blogs. Como eu vivo dizendo, sempre enjoo fácil das coisas e eu já me peguei enjoando deste aqui há algum tempo atrás e eu não quero que isso aconteça com algum outro. Vamos com calma, uma coisa de cada vez.

É uma loucura e no mínimo uma ideia que talvez não possa dar certo, já que eu estou mudando a própria rotina que criei para o blog, mas entendam... É uma maneira de interagir e me aproximar. É uma maneira de acabar com o tédio, admito.

Então, bonitos... Aguardem.

Yasmin Back


Um comentário:

  1. A única coisa que não muda é o fato de as coisas mudarem. A lei do movimento está em tudo, continuamente. Curiosamente abri ontem um livrinho de Arnaud Desjardins, comprado tempos atrás num sebo, onde ele distingue entre a mudança automática (o vir-a-ser mecânico), aquele que a natureza se encarrega, e a mudança consciente, que somos nós que a realizamos. “A natureza se encarrega da puberdade, salvo exceção patológica, mas não se encarregará de fazer de alguém um sábio” (2006, p. 31), diz ele.
    Isso me fez pensar no que você disse que se mudanças são boas, más ou precisas. Bom, tudo é movimento, e as mudanças conscientes se justificam de acordo com o contexto em que elas acontecem. Então, o que hoje pode ser inócuo, na conjuntura de amanhã pode fazer toda a diferença. E dependendo o que você fizer pode até ser neutro em relação, por exemplo, a meta do seu blog. Ou a mudança será bem sucedida porque poderá aprofundar o blog a despeito de seu enjôo fácil com as coisas e com isso não desistirá dele. Acho que estas coisas se dão em perspectiva.
    Eu me identifico com as minhas páginas virtuais, seja rede social ou blog. Elas são uma extensão de mim. O fato de eu ter deletado tantas contas de Orkut na minha adolescência é porque a vida virtual era fortemente contígua ao meu interior, assim, se eu iniciava uma nova conta é porque algo novo, um ciclo como gosto de chamar, se iniciava. A partir do momento que o Orkut não estava mais colado com meus movimentos internos, as contas se mantinham de forma independente.
    Criamos identificações, mudamos identificações. Nos tecemos, nos agregamos, nos descobrimos, no que fazemos. Se tiver paciência para escrever um texto, cuja inspiração me chega quando bem quer, no contraponto, me tornarei um sujeito paciencioso. Quem dá rosas ficam com as mão perfumadas, diz uma canção. É uma reciprocidade.
    Quando você diz: “Então resolvi misturar essas duas coisinhas: A vontade de escrever e mudar. Irei de vez em quando fazer alguns posts mais pessoais. Sobre coisas que eu gosto, sobre os meus dias, minha vida, minha rotina... Quem sabe? Tenho várias ideias e quero colocá-las em prática.” As palavras escritas serão um desdobramento que farão parte do processo de mudanças que você quer realizar em você ou onde for. Eu quando quero aparar arestas interiores, remover erros, começo escrevendo, tweetando, refletindo, até isto crescer em mim e começar a virar ação, e mais adiante, naturalidade em mim.
    Mude o blog, veja em que motivos essa mudança está pautada. Ela é voluntária, consciente.

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